quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Alemanha tenta proibir sexo com animais


Mudança na lei estabeleceria multa de mais de R$ 65 mil para quem praticar bestialidade.


28 de novembro de 2012 | 10h 51
 
A coalizão de partidos que governa a Alemanha está tentando aprovar modificações na legislação do país para proibir bestialidade - a prática de sexo com animais.


O comitê de agricultura do Parlamento alemão está considerando emendas que estabelecem multas de até 25 mil euros (mais de R$ 65 mil) para quem praticar bestialidade.

A votação final sobre o tema acontecerá no dia 14 de dezembro no Bundestag, a câmara baixa do Parlamento alemão.

A bestialidade foi legalizada na Alemanha em 1969 para casos em que o animal não seja maltratado "de forma significativa". Esta lei era alvo de ativistas pró-direitos dos animais.

O diretor do comitê parlamentar alemão, Hans-Michael Goldmann, disse ao jornal Tageszeitung que o objetivo da nova lei é esclarecer quais práticas não são permitidas.

"Com esta proibição explícita, ficará mais fácil impor penas que melhorem a proteção aos animais", disse ele.

O projeto de lei estabelece multas para quem pratica "ações que não são da natureza das espécies".

Alguns alemães são contrários à mudança na lei. Um grupo de ativistas chamado Engajamento Zooófilo pela Tolerância e Informação (Zeta, na sigla em alemão) diz que vai entrar na Justiça contra a nova lei, caso ela seja aprovada.

"É impensável que qualquer ato sexual com animal seja punido, mesmo sem provas de que o animal tenha sido maltratado", disse Michael Kiok, diretor do Zeta. Para ele, os animais são capazes de expressar de diversas formas o que gostam ou não gostam.

"Nós vemos animais como parceiros, e não apenas como meios para obter satisfação. Nós não os obrigamos a fazer nada. Animais são mais fáceis de ser compreendidos do que mulheres", disse Kiok.

A bestialidade é proibida em diversos países europeus, como Holanda, França e Suíça. Na Grã-Bretanha, o crime dava prisão perpétua, mas em 2003 a pena foi reduzida para dois anos.

Outros países, como Bélgica, Dinamarca e Suécia, permitem a bestialidade. Na Suécia, há discussões para mudanças na lei semelhantes às que estão sendo propostas na Alemanha. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

domingo, 11 de novembro de 2012

Judeu alemão relembra infância como vizinho de Hitler (Postado por Lucas Pinheiro)

 Um judeu alemão relatou à BBC como foi passar uma parte de sua infância como vizinho do líder nazista Adolf Hitler.

O historiador Edgar Feuchtwanger contou que tinha apenas cinco anos quando Hitler se mudou para a rua onde ele morava com a família.

Ele se lembra de sua mãe falando naquela época de como eles tinham menos leite porque "o leiteiro deixou muitas garrafas" na casa do líder nazista.

Feuchtwanger cresceu em um bairro rico de Munique e ainda se lembra da primeira vez que viu Hitler caminhando na rua. Foi no começo da década de 30, quando ele saiu para um passeio com sua babá. Na época, tinha oito anos.

Feuchtwanger viu o líder nazista vestido com um casaco e chapéu, saindo de um prédio de apartamentos.

"Ele olhou diretamente para mim. Acho que não sorriu", diz.

Algumas pessoas pararam e gritaram a saudação "heil Hitler". Em resposta, ele levantou o chapéu antes de entrar no carro que o esperava.

"Claro que eu sabia quem ele era, mesmo sendo um menino. Como chanceler, ele dominava toda a cena (política do país)", conta Feuchtwanger.

 Sem medo
Naquele momento, porém, a figura de Hitler ainda não gerava medo em Feuchtwanger. "Apenas fiquei curioso de ver ele ali", afirma.

O alemão de 88 anos admite que é estranho lembrar do líder nazista como um vizinho. "Falo sobre como vivi na mesma rua que Hitler como se não fosse grande coisa", diz. "É difícil pensar que pessoas que você viu quase diariamente foram responsáveis por virar o mundo de cabeça para baixo."

Em seu caminho para a escola, Feuchtwanger passava em frente ao prédio onde ficava o luxuoso apartamento do líder nazista, na Prinzregentenplatz, 16, e parava com frequência para tentar ver o chanceler.

"Hitler vinha a Munique nos finais de semana. Sabíamos que ele estava em casa quando podíamos ver os carros estacionados do lado de fora", lembra.

A chegada de Hitler era marcada pelos pneus cantando. Ele vinha em um comboio de três carros, com um grupo de guarda-costas e, logo, um som de botas batendo no chão podia ser ouvido de longe.

As pessoas costumavam parar para saudar o líder nazista. "Toda a coisa nazista estava sendo inculcada em nós na escola", explica Feuchtwanger, acrescentando que os professores faziam as crianças da época desenharem suásticas ou listar os inimigos da Alemanha.

 Visita da Gestapo
Na metade da década de 30 algumas famílias de judeus alemães ainda não se sentiam ameaçadas pelo nazismo, mas isso mudou rapidamente.

O irmão mais velho do pai de Feuchtwanger, Lion, por exemplo, era um autor de teatro famoso por sua posição contra o nazismo e depois de uma viagem, não voltou mais para a Alemanha.

Os pais de Feuchtwanger pensavam que, de alguma forma, poderiam não ser atingidos pelo nazismo.

No dia 10 de novembro de 1938, porém, oficiais da Gestapo foram a casa da família logo pela manhã para levar o pai de Feuchtwanger, Ludwig. "Eles não o trataram mal. Minha mãe foi muito corajosa", conta o historiador.

Pouco depois, a Gestapo voltou com caminhões e caixas para levar os livros mais valiosos da grande biblioteca da família. "Eles disseram que iriam 'garantir a segurança dos livros'", afirma.

Os dois episódios ocorreram em meio a uma grande onda de violência organizada de nazistas contra judeus na Alemanha e partes ocupadas da Áustria.

Presos em casa
A partir deste momento, Feuchtwanger não podia mais sair de casa nem ir para a escola e passou a conviver apenas com a mãe e familiares próximos.

"Nos sentíamos muito impotentes, (pensando) que alguém poderia nos matar e ninguém faria nada."

A família esperou por notícias de Ludwig durante seis semanas e tudo o que sabiam é que ele tinha sido levado com um dos tios de Feuchtwanger para o campo de Dachau, perto de Munique.

Um dia, sem aviso, o pai de Feuchtwanger foi liberado e chegou em casa exausto e doente.

Quando ele voltou, a família tomou a decisão de deixar a Alemanha e, com a ajuda de familiares que já estavam fora do país, todos conseguiram os vistos para ir para a Grã-Bretanha.

Em fevereiro de 1939, Feuchtwanger e seu pai embarcaram em um trem para Londres. Ludwig voltou para pegar o resto da família e, em maio daquele ano, todos estavam na Inglaterra.

Eles nunca mais voltaram à Alemanha e apenas Feuchtwanger visitou Munique na década de 50.

Ele estudou em Cambridge e deu aulas na Universidade de Southampton, além de publicar vários livros de história e biografias. Casou-se com uma britânica e teve três filhos.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Alemanha faz detonação controlada de bomba da Segunda Guerra (Postado por Lucas Pinheiro)

 As autoridades da Alemanha detonaram na terça-feira (28) uma bomba da Segunda Guerra Mundial após uma tentativa fracassada de desativá-la. Os bombeiros tiveram que entrar em ação posteriormente para controlar um incêndio que teve início em um prédio da região após a explosão.

A descoberta da bomba, de 250 quilos de peso, havia obrigado a retirada durante a madrugada de 2,5 mil pessoas na cidade de Munique.

 A bomba foi localizada na véspera durante uma construção no bairro de Schwabing, onde a polícia e os bombeiros evacuaram todos os habitantes em um raio de 300 metros.

Os moradores dos edifícios próximos ao local da detonação só poderão retornar às suas casas depois que os analistas verifiquem - à luz do dia - possíveis danos nos imóveis como consequência da explosão controlada.

domingo, 12 de agosto de 2012



Um “efeito Hollande” na Alemanha

Lentamente, a social-democracia alemã vai despertando de sua letargia, à margem dos grandes debates da esquerda contemporânea. Com eles, os Verdes alemães também começam a abrir os olhos para a margem esquerda das questões sociais e econômicas mais candentes. Um dos estremecimentos que levou a esse despertar foi a eleição de François Hollande na França. O despertar ainda é tímido, mas já sinaliza novos rumos. O artigo é de Flávio Aguiar, direto de Berlim.

Berlim - Lentamente, como uma velha barcaça encalhada, o SPD alemão vai despertando de sua letargia, à margem dos grandes debates da esquerda contemporânea. Com eles, os Verdes alemães também começam a abrir os olhos para a margem esquerda das questões sociais e econômicas mais candentes.

Em ambos os partidos sempre houve setores mais à esquerda. Mas nos últimos tempos sempre estiveram afastados das grandes questões, ou submetidos às direções partidárias, que se tornaram defensoras de umm status quo neoliberal mitigado.

Um dos estremecimentos que levou a esse despertar digno de Rip van
Winkle – o personagem da lenda norte-americana que durmiu num século e acordou noutro – foi a eleição de François Hollande do outro lado do Reno. Hollande era visto como um pacato político provinciano, o “Monsieur Normal” que não poria a perigo a adesão (aderência?) da social-democracia européia ao credo neo-liberal pós-fim do comunismo. Forçado pelas circunstâncias, ou concluindo uma estratégia deliberada, Hollande foi mais para a esquerda do que o seu figurino tradicional parecia permitir. Declarou-se inimigo dos bancos, disse que não gostava de ricos, e prometeu taxar em 75% os lucros das grandes fortunas em seu país.

De início, a reação dos social-democratas em off, na margem direita do Reno, apesar de apoiá-lo em público, foi considerar suas propostas “ingênuas”. Mas acontece que a crise do euro foi se agravando, e a água bateu às portas da fortaleza alemã, sob a forma de ameaças recessivas para o fim do ano, com a queda nas exportações para a Europa e a China (sobretudo) não sendo compensadas por um aumento significativo da demanda interna, pelo menos até o momento.

Isso trouxe outros riscos para a economia alemã: uma possível queda na arrecadação, riscos orçamentários, com as agências de avaliação do mundo financeiro retirando o pequeno sinal de (+) do triplo A da nota de Berlim, substituindo-o por uma cauteloso sinal de (-). Foi um terremoto inesperado na Alemanha – o que pode também ter ajudado a sonolenta barcaça social-democrata a despertar para novos rumos de navegação.

Timidamente, é verdade, mas novos rumos. Isso se consubstanciou na apresentação de uma pré-proposta, por parte do secretário de Finanças do governo da Renânia do Norte-Vestfália, Norbert Walter-Borjans, de uma taxação extra para as grandes fortunas alemãs.

“Grande fortuna” seria uma massa de bens que excedesse 2 milhões de euros. E o imposto sobre isso seria de 1% anual. No caso de um casal, 2% sobre os bens comuns. Com base em cálculos do Instituto Alemão de Pesquisas Econômicas (DIW, com sede em Berlim), Borjans afirma que essa taxação atingiria 140.000 pessoas na Alemanha, gerando uma arrecadação extra de 11,5 bilhões de euros anuais para o orçamento federal. Só no seu estado, que tem 18 milhões de habitantes, haveria mais 3,5 bilhões de euros por ano. A proposta está em estudo no partido, e, se aprovada, deve ser levada até o final do ano ao Bundesrat – o Conselho da República – formado por represenantes dos estados, assim como Senado brasileiro.

Borjans também considerou – já que a mirada sobre as grandes fortunas vem da França – que pode ocorrer na Alemanha o que já aconteceu naquele país: uma fuga de fortuna e de capitais para Londres.

A capital londrina tornou-se uma das Mecas das grandes fortunas à deriva num mundo em crise. Isso já vinha de antes, é verdade, mas desde 2007/2008 a tendência se acentuou. Para a City londrina acorrem grandes fortunas da Grécia falida, da Espanha em crise, da Itália perturbada, dos oligarcas russos que fogem do faro e da vingança de Vladimir Putin, dos príncipes e sheiks do mundo árabe que desejam ocidentalizar seus ganhos, assim como dos novos ricos chineses, sem falar nos franceses e agora, no risco dos alemães.

Que fazem esses ricos “em apuros”? Compram grandes propriedades. Segundo a revista Der Spiegel (18/05/2012) já há um bairro em Londres, South Kensington, que se tornou uma verdadeira “Petite France” à beira do Tâmisa. Com 300 mil franceses hoje vivendo em Londres, esta cidade passou a ser a 6ª. Cidade francesa em população, só superada por Paris, Marselha, Lyon, Toulouse e Nice. Pode ser que agora a capital do Reino Unido venha a se tornar uma das cidades alemãs mais populosas.

Mas nem tudo são flores no caminho desses novos
territórios “conquistados” pelas grandes fortunas em busca de asilo. Na eleição francesa deste ano, pela primeira vez houve a escolha de representantes de comunidades residentes no exterior. A terceira circunscrição francesa é a da “Europa do Norte”, que compreende 10 países: Lituânia, Letônia, Estônia, Noruega, Finlândia, Suécia, Irlanda, Islândia, Dinamarca (incluindo a Groenlândia) e o Reino Unido. Havia 89345 eleitores inscritos, 71641 deles no Reino Unidos. Por isso, esperava-se uma vitória de Sarkozy e da candidata de seu partido, Emmanuelle Savarit. Votaram 31.752 eleitores. Hollande ganhou no segundo turno, com 53,1% dos votos. E a deputada eleita foi a socialista Axelle Lemaire, com 30,16% no primeiro turno e 54,76% no segundo.

Uma prova de que não é só no rio Spree berlinense que as barcaças estão se mexendo.(CARTA MAIIOR)

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Julgamento acaba, e Breno pega três anos e nove meses de prisão (Postado por Lucas Pinheiro)



O zagueiro Breno foi condenado a três anos e nove meses de detenção por ter colocado fogo na própria casa, na Alemanha, em setembro do ano passado. A decisão foi revelada nesta quarta-feira no Tribunal de Justiça de Munique pela juíza Rozi Datzmann, que considerou ter provas para considerar que o jogador de 22 anos, revelado pelo São Paulo, provocou o incêndio de propósito. A pena é imediata e o mandado de prisão já foi enviado para o atleta.
- Peço desculpas por aquela noite. Sou uma pessoa que acredita em Deus e agradeço a Ele por ter protegido a minha família. Eu sei que tudo é muito difícil no momento e eu prometi ao tribunal que eu não vou fugir - disse Breno após ouvir a decisão da juíza.
Casado com Renata e pai de dois meninos e uma menina, o zagueiro também pediu desculpas aos filhos:
- Sei que eu não era um bom modelo.
As sessões do julgamento vinham acontecendo às terças e quartas e estavam previstas para acabar apenas no próximo dia 17, mas as provas levadas ao tribunal anteciparam a decisão da juíza. Breno está sem contrato com o Bayern desde 30 de junho. Segundo informações da imprensa europeia, o Lazio, da Itália, estava interessado na contratação do zagueiro e poderia acertar com o atleta caso ele fosse inocentado.
Breno, que disputou as Olimpíadas de 2008 com a Seleção em Pequim e foi medalha de bronze, foi negociado pelo São Paulo com o Bayern em 2008 por € 12 milhões (R$ 30 milhões atualmente). O jovem nunca se firmou no time de Munique, sofreu com lesões e chegou a ser emprestado ao Nuremberg em 2010.
Breno demonstrava calma no julgamento

O GLOBOESPORTE.COM acompanhou um dia de julgamento do zagueiro, terça, em Munique. O jogador de 22 anos aparentava estar calmo o tempo todo e sempre contava com a ajuda de uma intérprete para entender o que era dito, já que nunca foi fluente em alemão.
Na terça, o médico Aachen Henning Sass afirmou que o zagueiro bebia regularmente e que no dia do incidente havia ingerido uma garrafa de uísque, cinco a 10 cervejas e vinho do Porto. Quando ficou detido pela primeira vez, durante 13 dias, após o ocorrido, Breno recebeu a visita da legista Jutta Schopfer, que afirmou que o atleta tinha 2,5 ml de álcool no sangue, no dia do exame, mas que isso não seria motivo para não se lembrar de nada no dia do ocorrido. O zagueiro não teria respondido a nenhuma pergunta feita por Jutta e a única coisa que disse foi que não se lembrava de nada no dia do incêndio. A juíza então insistiu no assunto e várias perguntas foram feitas para a legista. Drogas não foram encontradas no sangue do brasileiro.
Em sua defesa, o advogado de Breno, Werner Leitner, afirmou que o jogador tomou um medicamento chamado "Stilnox", remédio forte para dormir, que não pode ser misturado com álcool, e por isso não se lembrava de nada que acontecera naquela noite do incêndio. Esse medicamento teria sido dado por um médico do Bayern de Munique.
Um diretor esportivo do clube, que esteve presente no tribunal nesta quarta, afirmou que no clube não há remédios para dormir e que portanto nenhum medicamento teria sido dado ao jogador. Breno afirmou em seu depoimento que bebeu demais e fumou alguns cigarros também, por isso teria entregado três isqueiros para a polícia.
Vizinho critica zagueiro: 'No Brasil, acaba tudo em pizza'
Vizinho de Breno no bairro de Grunwald, onde a casa pegou fogo, Klaus Popping criticou o jogador e afirmou que o pensamento do zagueiro estava no Brasil na hora do incidente.
- Ele deve ter achado que estava no Brasil e que nada iria acontecer. No Brasil, se a pessoa é rica, ela dá dinheiro e consegue tudo. No final acaba tudo em pizza. Aqui na Alemanha é mais sério e rígido. A justiça daqui não está levando em consideração que ele é famoso e jogador de futebol. Mas mesmo assim espero que ele receba apenas dois anos para não ter a vida destruída – afirmou o vizinho do bairro de Grunwald.

A esposa do jogador, Renata, não compareceu nenhum dia ao julgamento. Em uma das sessões, a juíza revelou gravações de conversas telefônicas de Renata com um amigo logo após o incidêndio, quando a brasileira teria dito que "satanás havia tomado conta do corpo de Breno" na hora do incidente.
Policiais que chegaram na casa de Breno durante o incêndio afirmaram que o jogador estava completamente fora de si, que corria pela casa e que gritava "schaise" ("merda" em alemão). Disse ainda que tudo na sua vida estava ruim e que a única coisa que conseguiu fazer foi salvar os cachorros.
Breno, que perdeu tudo no incêndio, inclusive os passaportes de toda a família, não pôde sair da Alemanha sequer para visitar parentes no Brasil. Na época do fogo, o zagueiro, a mulher e os filhos chegaram a ficar sem roupas, sapatos e objetos pessoais. A família foi ajudada pelo companheiro de clube, o lateral-direito Rafinha, que além de ter dado roupas, ainda os recebeu em casa logo após o incêndio. O ex-atleta do Coritiba chegou a afirmar que Breno era um “cara tranquilo até demais” e disse não entender o que teria acontecido. O zagueiro também teria ficado em depressão por não estar jogando (por problemas no joelho) e foi cogitada a hipótese de um incêndio proposital para o jogador receber o dinheiro do seguro da casa, já que na Alemanha, quando o atleta fica um tempo sem jogar, ele para de receber salários do clube e passa a ganhar uma espécie de seguro no valor de € 5 mil, cerca de R$ 12 mil.

sábado, 23 de junho de 2012



Jornais do Mundo Inteiro no Painel do Paim


JORNAIS DO MUNDO

espanhol.org/diarios.htm
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quinta-feira, 21 de junho de 2012


Dicionário de Português (Aurélio) no Painel do Paim

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terça-feira, 19 de junho de 2012


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domingo, 17 de junho de 2012



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sexta-feira, 15 de junho de 2012



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quarta-feira, 13 de junho de 2012




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sexta-feira, 1 de junho de 2012

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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Alemanha rejeita medidas de crescimento que aumentem dívida (Postado por Erick Oliveira)

A Alemanha não irá renegociar o pacto fiscal da Europa sobre disciplina orçamentária, de acordo com a chanceler alemã, Angela Merkel. Diante disso, o governo rejeita medidas para ampliar o crescimento que elevem os níveis de dívida, segundo afirmou o porta-voz do governo Steffen Seibert nesta segunda-feira (7), um dia após o socialista François Hollande ter vencido a eleição presidencial francesa.
Hollande afirmou que quer uma renegociação do chamado pacto fiscal acordado por líderes europeus em março, em uma tentativa de encerrar mais de dois anos de crise. Ele tem sinalizado que um novo pacto de crescimento para complementar as severas regras orçamentárias pode também ser aceitável.
"Não é possível renegociar o pacto fiscal", assinado por 25 dos 27 Estados membros da União Europeia" e que tem por objetivo reforçar a disciplina na gestão das finanças públicas, disse Seibert à imprensa, em uma mensagem ao presidente eleito francês, François Hollande, que quer que o objetivo seja o crescimento, e não a austeridade.
"Do nosso ponto de vista, uma nova negociação do compacto fiscal não é possível", disse o porta-voz da chanceler Angela Merkel, Steffen Seibert, durante uma coletiva de imprensa. Ele completou: "Não queremos crescimento através de novas dívidas. Em vez disso, queremos crescimento através de reformas estruturais."
Seibert afirmou que o bom relacionamento de Merkel com a França continuará sob o governo de Hollande.
Reação de MerkelAinda que rejeite a renegociação do pacto fiscal, a chanceler da Alemanha afirmou que receberá o presidente eleito da França, François Hollande, "de braços abertos" e disse que os dois líderes trabalharão intensamente juntos.
"Nós trabalharemos bem e intensamente juntos e nós nos encontraremos muito em breve depois (que ele assumir o gabinete)", disse Merkel em coletiva de imprensa, um dia após Hollande ser eleito presidente francês.
"Eu posso dizer que do meu lado François Hollande será recebido de braços abertos aqui na Alemanha por mim", afirmou Merkel, que publicamente apoiou o presidente conservador Nicolas Sarkozy durante a campanha eleitoral.
Merkel disse ainda que era importante que a Grécia, onde partidos de situação pró-resgate perderam a maioria na eleição parlamentar do domingo, continuasse com os programas de resgate acertados.


sexta-feira, 13 de abril de 2012


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domingo, 8 de abril de 2012



Missa de Páscoa na praça de São Pedro tem quase 100 mil pessoas

Em mensagem da basílica de São Pedro, Bento XVI pediu o fim das mortes na Síria

Missa de Páscoa na praça de São Pedro tem quase 100 mil pessoas  Gabriel Bouys/AFP
Bento XVI vestiu os ornamentos litúrgicos dourados, como é tradiçãoFoto: Gabriel Bouys / AFP
Quase 100 mil pessoas compareceram neste domingo à praça de São Pedro, no Vaticano, para assistir a missa de Páscoa celebrada pelo Papa Bento XVI. A missa, que começou às 10h30min (5h30min no horário de Brasília), é a principal festa do cristianismo e precedeu a bênção "urbi et orbi" (à cidade e a o mundo), durante a qual o Papa pronuncia uma mensagem de boa Páscoa em 65 idiomas.
Antes da missa na praça da basílica de São Pedro, o pontífice atravessou a multidão à frente de uma procissão de religioso. Bento XVI vestiu os ornamentos litúrgicos dourados, como é tradição.
Também neste domingo, o Vaticano anunciou que Bento XVI visitará o Líbano entre os dias 14 e 16 de setembro. A viagem terá como objetivo enviar uma mensagem de paz e unidade aos cristãos desta região do Oriente Médio.
Fim das mortes na Síria:
Durante a missa de Páscoa, o Papa também suplicou pelo fim do derramamento de sangue na Síria e defendeu o diálogo e a reconciliação neste país, afetado por uma revolta popular duramente reprimida pelo regime de Bashar al-Assad.
— Que na Síria cesse o derramamento de sangue e se inicie sem demora a via do respeito, do diálogo e da reconciliação, como também defende a comunidade internacional — clamou o Papa em mensagem pronunciada da sacada da basílica de São Pedro.
AFP



Missa de Páscoa na praça de São Pedro tem quase 100 mil pessoas

Em mensagem da basílica de São Pedro, Bento XVI pediu o fim das mortes na Síria

Missa de Páscoa na praça de São Pedro tem quase 100 mil pessoas  Gabriel Bouys/AFP
Bento XVI vestiu os ornamentos litúrgicos dourados, como é tradiçãoFoto: Gabriel Bouys / AFP
Quase 100 mil pessoas compareceram neste domingo à praça de São Pedro, no Vaticano, para assistir a missa de Páscoa celebrada pelo Papa Bento XVI. A missa, que começou às 10h30min (5h30min no horário de Brasília), é a principal festa do cristianismo e precedeu a bênção "urbi et orbi" (à cidade e a o mundo), durante a qual o Papa pronuncia uma mensagem de boa Páscoa em 65 idiomas.
Antes da missa na praça da basílica de São Pedro, o pontífice atravessou a multidão à frente de uma procissão de religioso. Bento XVI vestiu os ornamentos litúrgicos dourados, como é tradição.
Também neste domingo, o Vaticano anunciou que Bento XVI visitará o Líbano entre os dias 14 e 16 de setembro. A viagem terá como objetivo enviar uma mensagem de paz e unidade aos cristãos desta região do Oriente Médio.
Fim das mortes na Síria:
Durante a missa de Páscoa, o Papa também suplicou pelo fim do derramamento de sangue na Síria e defendeu o diálogo e a reconciliação neste país, afetado por uma revolta popular duramente reprimida pelo regime de Bashar al-Assad.
— Que na Síria cesse o derramamento de sangue e se inicie sem demora a via do respeito, do diálogo e da reconciliação, como também defende a comunidade internacional — clamou o Papa em mensagem pronunciada da sacada da basílica de São Pedro.
AFP

quarta-feira, 28 de março de 2012


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sábado, 17 de março de 2012

Morre aos 91 anos na Alemanha o criminoso nazista John Demjanjuk (Postado por Lucas Pinheiro)

O criminoso de guerra nazista John Demjanjuk morreu aos 91 anos, na região de Rosenheim, Baviera, informou a polícia alemã neste sábado (17).

O apátrida de origem ucraniana Demjanjuk foi condenado por crimes cometidos durante os seis meses em que ele foi guarda no campo de concentração de Sobibor, na Polônia ocupada, em 1943.

Ele foi condenado a cinco anos de prisão em maio de 2011, por um tribunal de Munique, após um julgamento de 18 meses.

O tribunal considerou que ele teve envolvimento na morte de cerca de 27.900 pessoas, em sua maioria judeus alemãos.

No entanto, acabou ficando solto, por conta de sua saúde precária e por não significar mais uma ameaça.

Além disso, seu status de apátrida impedia que ele fugisse da Alemanha.

Demjanjuk negou todas as acusações e apelou da sentença.

O ucraniano foi viver nos EUA após o fim da Segunda Guerra, mas em 1986 foi julgado em Jerusalém, acusado de ser "Ivan, o Terrível", famoso guarda ucraniano que serviu no campo de Treblinka.

Considerado culpado e sentenciado à morte em 1988, ele foi libertado cinco anos depois, quando surgiram provas de que não era a pessoa procurada por Israel.

Após anos de disputa jurídica, ele foi deportado dos EUA para a Alemanha em 2009, onde foi novamente julgado.

O julgamento de Demjanjuk foi um dos últimos de criminosos nazistas, ao lado do processo do húngaro Sandor Kepiro, que foi absolvido por um tribunal de Budapeste por falta de provas e que faleceu em setembro do ano passado aos 97 anos.

terça-feira, 6 de março de 2012

Dilma participa da abertura da maior feira de tecnologia do mundo

Chanceller alemã Angela Merkel e a presidente brasileira Dilma Rousseff durante a CeBIT, em Hanover, na Alemanha(AFP)
A CeBIT, que acontece em Hannover, na Alemanha, considerada a maior feira de tecnologia e comunicação do mundo, foi inaugurada nesta segunda-feira pela presidente Dilma Rousseff e pela chanceler alemã, Angela Merkel, com discursos que oscilaram entre a confiança nas perspectivas econômicas do setor e a preocupação com a segurança da informação na internet – tema central do evento. “As empresas que recorrem à internet precisam estar seguras do que vai acontecer com seus dados, por isso a confiança é fundamental”, disse Merkel.

Dilma aproveitou o palanque para falar sobre o crescimento do número de internautas no país, incluindo representantes das classes menos favorecidas. “A tecnologia informática mudou radicalmente a forma de comunicar-nos, as possibilidades de formação abriram muitos horizontes. Essa bênção não pode ser privilégio de poucos e reforçar as diferenças que já existem”, disse a presidente ao apontar que existem planos para a abertura do acesso à internet para a maioria dos 192 milhões de habitantes do país.

“Como parte da luta contra a pobreza procuramos abrir um acesso geral a essas tecnologias”, acrescentou. Além disso, para os próximos anos, Dilma afirmou que espera uma modernização das conexões de internet e de toda a infraestrutura informática visando à Copa do Mundo de 2014 e às Olimpíadas de 2016.

Também durante a abertura do CeBIT o presidente do Conselho de Administração do Google, Eric Schmidt, relegou o tema econômico para segundo plano e preferiu invocar uma utopia na qual, graças à democratização da informação através da rede, “todos seremos mais iguais.”

Como convidado especial de 2012, o Brasil representa para a CeBIT, que termina no próximo sábado, um dos mercados mais promissores para o setor informático, tanto por seus números atuais como por seu potencial de crescimento.
(Com EFE)