Alemanha celebra 25 anos da reunificação e Merkel cita refugiados
Primeira-ministra alemã participou do aniversário oficial da reunificação. Alemanha usa feriado não só pra celebrar, mas também pra refletir.
No comando da Alemanha reunificada, dois alemães do Leste. A primeira-ministra e o presidente cresceram num país que morreu 25 anos atrás. Era a RDA, a sigla da República Democrática da Alemanha - um nome impreciso para um país que não tinha eleições livres.
Depois da Segunda Guerra Mundial, o Leste alemão foi ocupado pela União Soviética. O Oeste, por Estados Unidos, Reino Unido e França. Separadas desde 1945, as Alemanhas cresceram em caminhos opostos. Nas prateleiras capitalistas, o excesso. Nas comunistas, a falta.
Os soviéticos construíram um muro e uma fronteira mortal. Milhões de alemães se viram trancados no Leste. A temida polícia secreta não deixava ninguém pensar diferente. Alemães orientais precisaram de 41 anos pra perder o medo de falar.
Em 1989, exigiram liberdade de imprensa, liberdade pra viajar, liberdade pra pensar. A pressão derrubou o muro de Berlim. Menos de um ano depois, a Alemanha era uma só nação. E nesse último quarto de século, Merkel, Gauck e os outros comemoram todos os anos a liberdade e a união.
Passados 25 anos, a Alemanha usa o jovem feriado pra celebrar e também pra refletir. Alemães orientais e ocidentais olham pra tudo aquilo que os une, mas também para tudo aquilo que os separa.
Entre erros e acertos, os alemães - juntos - comemoram. Num mundo que se divide, a reunificação é um feito raro.
A primeira-ministra alemã participou do aniversário oficial da reunificação. No evento com o lema de “Ultrapassar as Fronteiras”, Angela Merkel lembrou da crise de refugiados. Curiosamente, chamou a Europa pra proteger as fronteiras.
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