O presidente da Alemanha, Christian Wulff, anunciou nesta sexta-feira (17) sua demissão do cargo em um breve comunicado público no Palácio de Bellevue, diante de acusações de corrupção e tráfico de influência que vinham abalando sua gestão há meses.
"A confiança dos cidadãos está afetada. Portanto, não posso seguir exercendo minha função. Por isso renuncio", disse Wulff, um conservador que a chanceler Angela Merkel conseguiu eleger, com muitas dificuldades, em junho de 2010 à presidência do país.
A decisão foi tomada um dia após a Procuradoria de Hannover, no norte do país, solicitar ao Bundestag, o Parlamento alemão, que retirasse a imunidade de Wullf para abrir uma investigação contra o presidente.
A decisão é um duro revés para Merkel, num momento em que tem de enfrentar a crise na zona do euro.
Desde meados de dezembro, Wulff, de 52 anos, é alvo de críticas dos meios de comunicação alemães que o acusam de ter tentado abafar um caso de crédito privado obtido da esposa de um amigo industrial quando era chefe do governo regional da Baixa Saxônia.
Em meados de janeiro, o endereço de seu ex-porta-voz, destituído no dia 22 de dezembro, foi revistado. Este último é suspeito de corrupção por fatos ocorridos entre 2007 e 2009, quando era o porta-voz de Wulff.
O presidente alemão sempre rejeitou estas acusações e em meados de janeiro havia excluído uma renúncia.
Na Alemanha, as funções do presidente são essencialmente honoríficas, mas deve ser uma autoridade moral.
Em junho de 2010, Merkel teve grandes dificuldades para conseguir a eleição de Wulff, depois da surpreendente renúncia de seu antecessor Horst Kohler.
"A confiança dos cidadãos está afetada. Portanto, não posso seguir exercendo minha função. Por isso renuncio", disse Wulff, um conservador que a chanceler Angela Merkel conseguiu eleger, com muitas dificuldades, em junho de 2010 à presidência do país.
A decisão foi tomada um dia após a Procuradoria de Hannover, no norte do país, solicitar ao Bundestag, o Parlamento alemão, que retirasse a imunidade de Wullf para abrir uma investigação contra o presidente.
A decisão é um duro revés para Merkel, num momento em que tem de enfrentar a crise na zona do euro.
Desde meados de dezembro, Wulff, de 52 anos, é alvo de críticas dos meios de comunicação alemães que o acusam de ter tentado abafar um caso de crédito privado obtido da esposa de um amigo industrial quando era chefe do governo regional da Baixa Saxônia.
Em meados de janeiro, o endereço de seu ex-porta-voz, destituído no dia 22 de dezembro, foi revistado. Este último é suspeito de corrupção por fatos ocorridos entre 2007 e 2009, quando era o porta-voz de Wulff.
O presidente alemão sempre rejeitou estas acusações e em meados de janeiro havia excluído uma renúncia.
Na Alemanha, as funções do presidente são essencialmente honoríficas, mas deve ser uma autoridade moral.
Em junho de 2010, Merkel teve grandes dificuldades para conseguir a eleição de Wulff, depois da surpreendente renúncia de seu antecessor Horst Kohler.
Nenhum comentário:
Postar um comentário