Aline dos Santos
João Garrigó
Frio não desanimou mototaxistas a tomar tereré na Capital
Frio não desanimou mototaxistas a tomar tereré na Capital
Mania entre os sul-mato-grossenses, o tereré deve ganhar o titulo de patrimônio imaterial de Mato Grosso do Sul.
Hoje, a Fundação Estadual de Cultura publicou a decisão do Conselho Estadual de Cultura, que aprovou o registro da tradicional bebida como bem imaterial. Dentro de 15 dias, se não houver manifestação contrária, o decreto de patrimônio deve ser assinado pelo governador André Puccinelli (PMDB).
Segundo Adriana Gardin Barbosa, arquiteta da Fundação de Cultura, o pedido partiu da prefeitura de Ponta Porã, conhecida como “Princesinha dos Ervais” por ter a história ligada ao ciclo da Erva-Mate.
“Mas será o reconhecimento do tereré em todo o Estado”, afirma Adriana. Afinal, os apaixonados pela bebida que mistura água e erva mate, com complementos como hortelã e limão, estão espalhados por todo Mato Grosso do Sul.
Nesta quarta-feira, em Campo Grande, na avenida Afonso Pena, mototaxistas aproveitavam o intervalo entre as corrida para tomar tereré, com direito à água bem gelada, apesar do frio.
O processo de registro de patrimônio imaterial lembra que o tereré é uma tradição passada por gerações e que a “roda” elimina diferenças sociais e promove interação.
Segundo Adriana, com o registro, o Estado passa a tomar medidas para salvaguardar o patrimônio, como promoção de eventos e divulgação. Um exemplo de bem imaterial é o Banho de São João, em Corumbá.
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