Criticada por todos os lados por sua política de abertura aos refugiados, a chanceler alemã, Angela Merkel, pôde aproveitar uma breve pausa nesta sexta-feira, em Berlim, ao receber o astro de Hollywood George Clooney e sua esposa, Amal.
O encontro foi realizado na chancelaria, longe de repórteres. Apenas algumas imagens oficiais de George Clooney, vestindo terno escuro e gravata, conversando com Merkel foram liberadas pelo serviço de imprensa do governo.
E Merkel preferiu a sobriedade para comentar o encontro.
"Discutimos o compromisso das ONGs de George Clooney", o International Rescue Committee (IRC), "de sua esposa (Amal) e de David Miliband", o ex-chanceler britânico e presidente do IRC, informou à imprensa.
"Nós conversamos sobre as possibilidades para uma ONG e um governo trabalhar em conjunto sobre as causas que levam as pessoas a fugir (de seu país de origem), e também a forma de incentivar as pessoas a participar nesta causa", acrescentou.
Em entrevista à televisão alemã ZDF, o ator americano de 54 anos, que chegou à capital alemã para apresentar Ave, César!, o mais recente filme dos irmãos Coen no Festival de Cinema de Berlim, disse que discutiu sobre "a melhor maneira de ajudar" os refugiados.
"Estou bem ciente da dificuldade da tarefa", acrescentou, prestando uma homenagem "a todos os voluntários" e "todos os alemães" que se mobilizaram para acolher os migrantes.
Conhecido por seu compromisso político e humanitário, especialmente em Darfur, uma região remota do Sudão, o astro havia anunciado um dia antes sobre o encontro com Angela Merkel, o que atraiu um grande interesse da mídia.
Dezenas de fotógrafos e equipes de televisão tentaram localizá-lo durante o dia na chancelaria ou em centros de refugiados, onde corriam rumores sobre uma visita iminente.
Os serviços da chanceler insistiram que o encontro com o ator americano foi "solicitado por Clooney" e "permitiu um intercâmbio sobre a questão dos refugiados, mas também sobre os conflitos internacionais".
No entanto, o jornal alemão Berliner Zeitung questionou a adequação da reunião, dizendo que poderia "sair pela culatra" contra Merkel.
"A chanceler se reúne com um ator num momento em que, por causa da perda de confiança na sua política de migração, poderia ser acusada de preferir as luzes de Hollywood em vez de resolver os problemas urgentes do país", escreveu o jornal.
Porque a discussão com George Clooney e sua esposa, uma advogada envolvida ativamente em causas humanitárias, foi apenas uma breve pausa para a chanceler.
Em breve deverá retornar às críticas diárias que tem recebido nos últimos meses sobre a crise migratório.
O próximo encontro será com um de seus parceiros europeus descontentes com a política de Berlim, sua colega polonesa Beata Szydto, que pediu nesta sexta-feira em uma entrevista com a imprensa alemã por "uma reviravolta" de Angela Merkel sobre a questão dos migrantes.
O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, também atacou nesta sexta em uma entrevista aos jornais alemães que a política adotada pela chanceler não era "sustentável no longo prazo".
A Alemanha acolheu em 2015 mais de um milhão de requerentes de asilo, o que gerou crescentes críticas à Merkel.
O encontro foi realizado na chancelaria, longe de repórteres. Apenas algumas imagens oficiais de George Clooney, vestindo terno escuro e gravata, conversando com Merkel foram liberadas pelo serviço de imprensa do governo.
E Merkel preferiu a sobriedade para comentar o encontro.
"Discutimos o compromisso das ONGs de George Clooney", o International Rescue Committee (IRC), "de sua esposa (Amal) e de David Miliband", o ex-chanceler britânico e presidente do IRC, informou à imprensa.
"Nós conversamos sobre as possibilidades para uma ONG e um governo trabalhar em conjunto sobre as causas que levam as pessoas a fugir (de seu país de origem), e também a forma de incentivar as pessoas a participar nesta causa", acrescentou.
Em entrevista à televisão alemã ZDF, o ator americano de 54 anos, que chegou à capital alemã para apresentar Ave, César!, o mais recente filme dos irmãos Coen no Festival de Cinema de Berlim, disse que discutiu sobre "a melhor maneira de ajudar" os refugiados.
"Estou bem ciente da dificuldade da tarefa", acrescentou, prestando uma homenagem "a todos os voluntários" e "todos os alemães" que se mobilizaram para acolher os migrantes.
Conhecido por seu compromisso político e humanitário, especialmente em Darfur, uma região remota do Sudão, o astro havia anunciado um dia antes sobre o encontro com Angela Merkel, o que atraiu um grande interesse da mídia.
Dezenas de fotógrafos e equipes de televisão tentaram localizá-lo durante o dia na chancelaria ou em centros de refugiados, onde corriam rumores sobre uma visita iminente.
Os serviços da chanceler insistiram que o encontro com o ator americano foi "solicitado por Clooney" e "permitiu um intercâmbio sobre a questão dos refugiados, mas também sobre os conflitos internacionais".
No entanto, o jornal alemão Berliner Zeitung questionou a adequação da reunião, dizendo que poderia "sair pela culatra" contra Merkel.
"A chanceler se reúne com um ator num momento em que, por causa da perda de confiança na sua política de migração, poderia ser acusada de preferir as luzes de Hollywood em vez de resolver os problemas urgentes do país", escreveu o jornal.
Porque a discussão com George Clooney e sua esposa, uma advogada envolvida ativamente em causas humanitárias, foi apenas uma breve pausa para a chanceler.
Em breve deverá retornar às críticas diárias que tem recebido nos últimos meses sobre a crise migratório.
O próximo encontro será com um de seus parceiros europeus descontentes com a política de Berlim, sua colega polonesa Beata Szydto, que pediu nesta sexta-feira em uma entrevista com a imprensa alemã por "uma reviravolta" de Angela Merkel sobre a questão dos migrantes.
O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, também atacou nesta sexta em uma entrevista aos jornais alemães que a política adotada pela chanceler não era "sustentável no longo prazo".
A Alemanha acolheu em 2015 mais de um milhão de requerentes de asilo, o que gerou crescentes críticas à Merkel.