quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Dilma é 3ª mulher mais poderosa do mundo


Clique para Ampliar
Dilma Rousseff participou de jantar oferecido pelo vice-presidente Michel Temer
Líder brasileira recebeu posição de destaque em lista elaborada pela revista norte-americana
São Paulo. A presidente do Brasil, Dilma Rousseff (PT), aparece em terceiro lugar na lista das 100 mulheres mais poderosas do mundo, divulgada ontem pela revista Forbes. Dentre elas estão políticas, empresárias e personalidades da mídia e do entretenimento. A lista é encabeçada pela chanceler da Alemanha, Angela Merkel, de 57 anos, e em segundo lugar está a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, 63 anos.

A presidente brasileira, de 63 anos, é descrita como a primeira mulher a comandar a maior economia da América Latina. "Dilma Rousseff fez manchetes quando foi eleita para liderar a maior economia da América Latina, mas de muitas maneiras a eleição não foi uma surpresa. É sua trajetória até o cargo que é marcante. Envolvida na política radical da América Latina, ela ficou presa por dois anos", diz o texto da Forbes. Além de Dilma, há outra brasileira no ranking: a modelo Gisele Bündchen, que ficou com a 60ª posição.

Jantar de aproximação
Enquanto no exterior há o glamour de estar entre as mais poderosas, no ambiente interno Dilma enfrenta o desafio de acalmar sua base aliada. Em jantar oferecido na terça-feira pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB), à presidente e ao PMDB no Palácio do Jaburu, a meta era aproximá-la mais ao partido e diluir a crise interna.

De acordo com um dos participantes do jantar, Dilma circulou com desenvoltura e distribuiu simpatia e atenções entre grupos de deputados e senadores. "Foi um gesto significativo de aproximação com o partido", definiu o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL).

Envolvido em denúncias, o ministro do Turismo, Pedro Novais, que havia prestado depoimento no Senado à tarde, foi saudado como alguém que não deve virar alvo da "faxina" presidencial num curto espaço de tempo. Entre peemedebistas da cúpula, o sentimento é de que o partido já contribuiu com sua "cota" para a faxina com a demissão de Wagner Rossi do Ministério da Agricultura.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

"Forbes" aponta Angela Merkel como mulher mais poderosa do mundo e Dilma é a terceira
 

A chanceler alemã, Angela Merkel, lidera a lista das 100 mulheres mais poderosas do mundo divulgada nesta quarta-feira pela revista "Forbes", na qual a presidente Dilma Rousseff aparece na terceira colocação. Merkel recupera assim o trono que perdeu no ano passado para a primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, que agora ocupa o oitavo posto de uma lista dominada por políticas e empresárias.
A revista "Forbes" coroa a chanceler alemã por sua liderança "indiscutível" na União Europeia (UE), cujo papel considera "fundamental" na busca de uma maior integração da zona do euro e que às vezes se encontra na "nada invejável" posição de ter que "resgatar seus vizinhos".
A segunda mulher mais poderosa do mundo é a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, em um ano classificado pelos responsáveis do ranking como "nada fácil" pelas revoluções no mundo árabe e pelo escândalo do vazamento de centenas de milhares de documentos secretos pelo Wikileaks.
A medalha de bronze vai para a presidente brasileira, que aparece na frente da diretora-executiva da PepsiCo, Indra Nooyi (4ª); a diretora-executiva financeira do Facebook, Sheryl Sandberg (5ª); a filantropa americana Melinda Gates (6ª); a política indiana Sonia Gandhi (7ª), Michelle Obama (8ª) a diretora do FMI, Christine Lagarde, (9ª) e a diretora-executiva da Kraft Foods, Irene Rosenfeld (10ª).
A ausência mais sentida nos dez primeiros postos da lista é a da apresentadora americana Oprah Winfrey, que passou da terceira posição para um discreto 14º lugar.
A modelo Gisele Budchen, na 60ª posição, é a outra brasileira do ranking da "Forbes", enquanto a presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, aparece em 17ª.
Os responsáveis pela lista dividiram as 100 mulheres mais poderosas do mundo por categorias: política, negócios, imprensa e estilo de vida, onde são incluídas personalidades do mundo do entretenimento, esportes e moda.
Entre as famosas da lista estão as cantoras Lady Gaga (11ª) e Beyoncé Knowles (18ª), a atriz Angelina Jolie (29ª), a rainha Elizabeth II (49ª), a escritora da saga "Crepúsculo", Stephenie Meyer (61ª) e a diretora da revista Vogue, Anna Wintour (69ª).
As 100 mulheres mais poderosas do mundo controlam no total US$ 30 bilhões, têm uma média de idade de 54 anos e 22 delas estão solteiras.
EFE

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Sarkozy e Merkel vão propor taxação sobre transações financeiras (Postado por Erick Oliveira)

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, vão propor ao Conselho Europeu a criação de uma taxa sobre transações financeiras, afirmou o francês após encontro entre os dois líderes em Paris.
Os dois países também vão propor a criação de um "conselho do euro", formado pelos chefes de estado e de governo dos países que utilizam a moeda, que deverá se reunir ao menos duas vezes ao ano.
Merkel e Sarkozy também vão propor que os 17 países da eurozona se comprometam a manter um orçamento equilibrado e que o mesmo seja incluído na constituição até meados de 2012.
"Queremos expressar nossa vontade absoluta de defender o euro e assumir as responsabilidades particulares da Alemanha e da França na Europa", afirmou o presidente francês.
Os dois líderes europeus se opuseram ao lançamento dos chamados eurobônus – títulos de dívida da zona do euro – como medida para conter a crise fiscal de vários países da região. “Não acredito que os eurobônus poderiam nos ajudar nesta situação”, afirmou Merkel.
A Itália foi forçada a endurecer medidas de austeridade, e a instabilidade do mercado financeiro atingiu a França na semana passada com pânico nas ações de bancos após rumores de que o país perderia a melhor nota de classificação de risco.
Muitos especialistas afirmavam que a única forma de assegurar crédito a um custo acessível para os países mais endividados do bloco seria pela emissão de bônus conjuntos da zona do euro.
Crise na zona do euro
Sarkozy e Merkel se reuniram nesta terça para discutir como fortalecer a cooperação entre as políticas econômicas na zona do euro e estancar a crise da dívida na Europa, que já contamina o centro do continente.
Os dois têm sido pressionados para apresentar planos para defender o euro e restaurar a confiança dos mercados financeiros na região, depois de um ano e meio de problemas fiscais que já exigiram resgates para a Grécia, Irlanda e Portugal.
'Colapso da zona do euro'
O economista francês Jacques Delpla, coautor de um artigo propondo como os eurobônus poderiam funcionar, disse que a zona do euro enfrenta um colapso a menos que os líderes façam progresso além do acordo fechado na cúpula de 21 de julho sobre a crise de dívida.
“Se nós apenas ficarmos com o acordo de 21 de julho, antes do fim do ano não haverá zona do euro, a não ser que o BCE (Banco Central Europeu) compre tudo”.
Em julho, os líderes acertaram um segundo pacote de ajuda à Grécia e a criação de poderes adicionais para o fundo de resgate europeu, mas as medidas só deram um alívio breve para a crise, obrigando o BCE a comprar bônus italianos e espanhóis na semana passada.

domingo, 14 de agosto de 2011

Alemanha relembra 50 anos do Muro de Berlim

13/8/2011 13:34,  Por Redação, com BBC



Berlim
Klaus Wowereit, prefeito de Berlim, disse que muro não deve ser esquecido
A Alemanha comemora, neste sábado, os 50 anos desde a construção do Muro de Berlim, quando o lado leste (comunista) fechou suas fronteiras, dividindo a cidade em dois durante 28 anos e partindo famílias ao meio.
A cerimônia em memória desse marco começou com a leitura dos nomes de 136 berlinenses que morreram tentando cruzar o muro.
O presidente alemão, Christian Wulff, disse que o muro é agora parte da história, e que o país está estabelecido em segurança como uma nação unificada.
A construção da barreira remete aos primeiros anos da Guerra Fria, quando Berlim Ocidental era o caminho escolhido por milhares de berlinenses orientais para fugir rumo à democracia do oeste.
Em resposta, autoridades da Alemanha Oriental construíram, na noite de 13 de agosto de 1961, uma muralha que rodeava totalmente o lado ocidental da cidade.
Pelas três décadas seguintes, Berlim se tornou um ponto de ebulição da Guerra Fria.
E, apesar de a barreira ter sido derrubada em 1989, é considerada até hoje um símbolo de divisões econômicas na Alemanha.

 Cicatrizes
O correspondente da BBC na cidade, Stephen Evans, explica que o muro teve um impacto fortíssimo na cidade, deixando alguns de seus moradores abalados pela sensação de aprisionamento. Alguns guardam as cicatrizes psciológicas até hoje.
É o caso de Gitta Heinrich, que atualmente não tem muros ao redor de sua casa. A proteção de seu terreno é feita com árvores e arbustos, em vez de concreto e pedras. Dentro de casa, ela mantém as portas entre os cômodos sempre abertas. Nas ruas, evita espaços confinados em que haja multidões.
Gitta é da pequena vila de Klein-Glicenicke, nos arredores de Berlim, por onde passou o muro, transformando o local em uma ilha da Alemanha Oriental presa dentro de Berlim Ocidental.
Quando este foi derrubado, ela foi submetida a uma consulta médica, porque se sentia ansiosa e angustiada. Seu diagnóstico: “Mauerkrankheit”, ou “doença do muro”.

‘Dia mais triste’
O prefeito de Berlim, Klaus Wowereit, declarou que, apesar de o muro ter ficado para a história, “não devemos esquecê-lo”.
Em uma cerimônia em Bernauer, rua que ficou conhecida por ter sido dividida pelo muro (e que hoje abriga um memorial), ele disse que a cidade está relembrando neste sábado “seu dia mais triste na história recente”.
- É nossa responsabilidade comum manter vivas as memórias e passá-las adiante às próximas gerações, para manter a liberdade e a democracia e para evitar que injustiças não voltem a ocorrer